“Se
você é capaz de ser feliz quando está sozinho, você aprendeu o segredo de ser
feliz”.
Osho.
Tão
bom ter alguém com quem contar. Tão bom ter aquela pessoa pra contar seu dia,
para perguntar com que roupa vai e perguntar tudo enfim!
Sim
ter amigos, namorado, marido com quem contar é muito bom. Todos nós dependemos
de afeto, desejamos carinho e atenção, porém há casos que a dependência de
atenção, aprovação e afeto é tanta que pode se tornar uma doença.
Veja abaixo os critérios para identificar Transtorno de Dependência Emocional
1. Dificuldade de tomar decisões corriqueiras, sem uma quantidade
excessiva de conselhos e confirmação da parte de terceiros.
Exemplos:
que tipo de roupa usar para ir a uma festa. Escolha de um prato no restaurante.
2. Há permissão que
outros (geralmente uma pessoa apenas) tomem iniciativas e assumam
responsabilidade por áreas importantes da sua vida.
Exemplos: escolha de
emprego. Como deve agir diante de determinadas situações. Se deve manter
amizade ou não com determinada pessoa.
3. Tem dificuldade em expressar discordância com outras pessoas, em
especial com aquelas pessoas que mais dependem.
Por medo de não terem aprovação perder a
atenção, cuidado e afeto das pessoas.
4. Dificuldade de iniciar projetos ou realizar tarefas de maneira
independente.
Exemplo:
sentir necessidade da companhia de alguém para ir ao médico.
Normalmente não se sente confiantes para
realizar projetos, tem preferência que outros liderem ou iniciem o projeto.
5. Oferece a tarefas desagradáveis a fim de ter o retorno afetivo
que carecem.
Exemplo: toleram abusos
físicos e verbais. Aguarda a pessoa mesmo que por muito tempo e sem justificativa
adequada.
6. Sentem-se desconfortáveis e desanimados quando estão sozinhos.
Não
conseguem se sentir seguros sem uma companhia. Exemplo: buscam qualquer
companhia mesmo que não lhe interesse para não se sentir sozinho.
7. Quando terminam um relacionamento significativo urgentemente
iniciam outro relacionamento.
Acreditam que não conseguem
funcionar sem um relacionamento íntimo.
8. Medo do abandono.
Há constante medo de perder os conselhos
o apoio e o cuidado do outro mesmo que não há risco real que isto aconteça.
Você
pode ter se identificado com um ou mais desses sintomas, o que vai caracterizar
é a intensidade e todo o contexto envolvido.
Conhecendo
esses critérios você consegue refletir sobre seu comportamento e se identificou
com esses comportamentos é importante que procure ajuda psicológica.
Normal se identificar ao menos com um ou dois
dos comportamentos informados, procure refletir de forma realista, vale
ressaltar que esse texto não substitui um diagnóstico acompanhado por um
profissional.
É difícil
reconhecer que é dependente de algo. Todo mundo sabe alguns lemas dos alcoólicos anônimos, um deles é que o primeiro passo é reconhecer-se como
dependente alcoólico, geralmente eles entendem que uma hora pode parar, sem
reconhecer-se como dependente não conseguem fazer o tratamento, o mesmo ocorre
com o dependente emocional. Para conseguir
livrar-se da dependência o primeiro passo é compreender-se dependente, o
que não é tarefa fácil.
Qual
a origem da Dependência Emocional?
Pode ter muitas origens, depende de cada pessoa, segue algumas delas:
Pode ter muitas origens, depende de cada pessoa, segue algumas delas:
Pais super-protetores.
Muitas
vezes, com a intenção de proteger os filhos os pais acabam evitando que eles
aprendam a se virarem sozinhos. Adquirir maturidade e consciência de que são
capazes de realizar as tarefas sozinhas. Uma vivência super -protetora cria um
crença inconsciente que a pessoa não é capaz de realizar tarefas sozinhas.
Pais muito rígidos.
Quando
há ênfase nos erros e não elogiados as realizações também pode criar a crença
que não são capazes de realizar projetos bons, não desenvolve a autoconfiança.
Ausência de afeto na infância
Quando
na infância a criança não teve uma relação afetiva satisfatória. Quando há maus
tratos. Neste ocorre à busca de suprir a necessidade não obtida na infância.
Entre
outras origens. Conhecer nossa história e compreender nossos sentimentos nos
ajuda a entender nosso comportamento.
Conheça-se!
OBS.: Todo o conteúdo desta e de outras publicações
deste site tem função informativa e não terapêutica.
Joyce Cristina de Souza Leite
Psicóloga Clínica. Especialista em Psicoterapia Breve
Operacionalizada.
CRP 06/113205
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