Procuro um psicólogo ou psiquiatra?

Primeiro vamos entender o que cada profissional faz:

O psiquiatra é um médico ele faz o diagnóstico e receita medicamentos para tratamento do problema.

O psicólogo clínico ajuda pessoas que tem problemas emocionais, faz avaliação avaliação psicológica e diagnóstico envolvendo a saúde mental. Psicólogo não receita medicamentos.

Há casos que será necessário tanto o psiquiatra para medicação quanto o psicólogo para tratamento do sofrimento emocional.

O remédio ajuda a diminuir e tratar os sintomas, porém não resolve na fonte do problema, e é aí que o psicólogo ajuda.

Quando você vai no psicólogo:

O psicólogo irá avaliar o que você está sentindo e se ele suspeitar que você precisa de medicação o psicólogo deve encaminhar você para o psiquiatra.

Quando você vai no psiquiatra:

Dependendo do seu relato e quadro clínico ele deve te encaminhar para o psicólogo. 

Caso o psiquiatra não faça o encaminhamento e você sente que precisa, você pode solicitar o encaminhamento para ele, ou ir mesmo sem encaminhamento.

Pacientes de convênio médico:

Você primeiro precisa ir no psiquiatra, caso precise ir no psicólogo o psiquiatra faz o encaminhamento para o psicólogo. Você também pode solicitar para o psiquiatra encaminhe você para o psicólogo se precisar. Você pode solicitar para qualquer médico  de toda especialidade o encaminhamento para o psicólogo.

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1. O termo louco é pejorativo. Normalmente atribuído a pessoas com doenças mentais que por não serem compreendidas pelos outros são rotulados com essa denominação.

2. Psicólogo atua em várias áreas, esportiva, jurídica, organizacional e até na hora de montar um videogame por exemplo.

3. Psicólogo ajuda a lidar com as emoções. Você pode apenas estar passando por um momento muito difícil e ter a sensação de estar "enlouquecendo", porém só está com dificuldade de lidar com suas emoções.

4.Na empresa na área de Recursos Humanos o profissional da psicologia tem o conhecimento para gestão de pessoas, seleciona profissionais mais adequados para determinado cargo, ajuda no plano de carreira, na orientação vocacional entre outros.

5.Tudo que envolve comportamento humano cabe um psicólogo que estuda as relações humanas.

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Violência Psicológica Contra Mulher

Na briga de marido e mulher "ninguém mete a colher". (Ditado Popular)

Muitas mulheres sofrem violência psicológica no ambiente familiar e não sabe ou sabe, mas não consegue sair dessa situação.

Pode ocorrer de maneira bem clara ou de maneira velada.

Infelizmente há mulheres que sofrem de violência psicológica em casa e também violência física.

Violência psicológica

Pode ser conhecida como: tortura psicológica, abuso psicológico ou abuso emocional.

Consiste em uma relação afetiva que promove rejeição, humilhação, constrangimento, depreciação, ameaça de abandono, discriminação, desrespeito, utilização da criança entre as brigas e para atender a necessidades psicológicas de adultos.

No ambiente familiar, as vezes, não fica claro o desrespeito a mulher acredita que é normal ele estar stressado e falar assim de vez enquanto. Acredita que é uma fase que vai passar, só que não passa.

 Imagem da escultura de Ron Mueck

Homem machista que se considera superior a mulher tende a ser maiores candidatos a realizar violência psicológica.

Relações compostas por violências psicológicas vai adoecendo o estado emocional da mulher. Compromete muito sua autoestima, confiança e autonomia ou seja, afeta sua saúde mental.

Ela não se sente valorizada, aumenta a dependência emocional, gera sentimento de incapacidade entre outros. E tudo isso faz com que fique mais difícil ela sair da situação de sofrimento que se encontra.

Há casas que a violência é uma ferramenta de comunicação que muitas vezes é a única possibilidade de comunicação conhecida entre eles.  A cultura e o histórico familiar são fatores que contribuem com esse tipo de relação. Muitas vezes foram criadas com violência e assim cresceram e entendem que assim é a única maneira que tem de se relacionar.

Mulheres que se encontram nessa situação, acreditem vocês podem sair dessa. Sim, dá medo de pedir ajuda, coragem, esse medo foi alimentado pelo seu parceiro, procure  um profissional da saúde de sua confiança.

Melhorar a autoestima é uma forma de ir saindo dessa situação, porém, não é fácil. Muitas vezes será necessário de um psicólogo.

O diálogo deve ser exercitado, a forma de se comunicar, a expressão de sentimentos buscando não acusar e sim se explicar como se sente, estimular reflexões.

"O principal é que o homem ou a mulher sintam que estão vivendo sua própria vida, assumindo responsabilidades pela ação ou pela inatividade e que sejam capazes de assumir os aplausos pelo sucesso ou as censuras pelas falhas. Em outras palavras, pode se dizer que o indivíduo emergiu da dependência para independência, ou autonomia. "

Donald W. Winnicott retirada do livro "Tudo Começa em Casa".

Mulher em situação de violência, como pedir ajuda?

Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM):onde acontece trabalho de acolhimento, de orientação e também de indicação de outros serviços da rede; 

CREAS e CRAS, atendimentos e encaminhamentos de casos de violência contra a mulher, crianças e adolescentes;

Coordenadoria da Mulher está diretamente ligada ao Poder Executivo e tem a função de coordenar ações específicas do governo dirigidas às mulheres e articular os outros setores do governo para a implementação das políticas públicas para as mulheres. 

Procure um profissional da saúde: psicólogo.

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Autoestima Dicas
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Referência: http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/artes-graficas/arquivos/2013-CREPOP-Violencia-Mulher.pdf

 

Luto ou depressão?

Existe tristeza no luto e também na depressão, como diferenciá-la?

Sentir-se triste por algo que não lhe agrada na vida é normal e até mesmo saudável.

"A tristeza é como a febre, ninguém gosta de sentir, mas é um sinal de que algo está errado"

Este texto  tem como objetivo informar e alertar sinais que podem te ajudar a compreender se alguém ou você mesmo está de luto ou depressão, mas um psicólogo que tem as condições e habilidade necessárias para diagnosticar a depressão.

LUTO 

É um estado emocional saudável desde que ocorrido em tempo determinado, no qual a pessoa fica desanimado e sem interesse, é uma reação a perda de alguém, ou de algo que é muito amado ( término de casamento, separação em geral, perda de emprego...).

Em geral no luto a autoestima fica preservada. Há perda de interesse pelo mundo, o mundo não tem graça, pode até parecer ter perdido o sentido.

Aos poucos a pessoa de luto vai aprendendo a lidar melhor com esse sentimento, é um processo muito doloroso causa muita tristeza. Cada lembrança vivida vai trazendo tristeza e aos poucos a pessoa vai lidando com essas lembranças  uma forma mais tranquila, mesmo com tristeza.

No luto há claro o motivo que lhe causa maior tristeza, o que foi perdido de fato. Normalmente no luto não há sentimento de culpa ( mas, se houver o profissional irá avaliar se é do luto ou de depressão). 

A pessoa no estado do luto pode gostar de ganhar presente, por exemplo, porém pode ficar triste por não poder dividir o prazer de ganhar presente com quem perdeu. Já na depressão ocorre diferente, a pessoa acredita que não é merecedora do presente.

DEPRESSÃO

 Uma pessoa com depressão tem: ansiedade alta, distúrbio do sono, alteração no apetite, baixa autoestima e sentimento de culpa.

Saiba mais em: indicadores de depressão.

 Na depressão tem uma clara e expresso sentimento de culpa, a pessoa se senti diminuída, um autoconceito negativo de si mesma.

Na depressão há alteração da autoestima, sempre muito baixa e nem sempre o paciente tem claro o que perdeu, se alguém faleceu ainda há uma confusão no que se perdeu nesta pessoa que partiu. Na depressão a própria pessoa se torna a escuridão, no luto isso acontece com o mundo que o cerca. Ou seja, na depressão a pessoa não se sente capaz, não tem disponibilidade de realizar as tarefas por se sentir incapaz de realizá-las, não se acha merecedor de nada.

Tanto no luto quanto na depressão a psicoterapia pode ajudar. Cuidar dos seus sentimentos é cuidar da sua vida. Cuide-se!

Quem cuida da mente cuida da vida!

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Dificuldade de expressar sentimentos

Para alguns é muito simples e fácil, as palavras vem naturalmente, já para outros é mais fácil deixar para lá do que tentar falar sobre os próprios sentimentos.

Isso prejudica muito um relacionamento, seja ele amoroso ou não. Essa dificuldade faz com que pais se distanciem dos filhos, amigos não entendem e ficam distantes, mas quem tem essa dificuldade não sabe como lidar com essa questão.

Uma das possibilidades é que pessoas que receberam muitas críticas quando criança  e/ou não tiveram atenção na infância ao expressar seus sentimentos quando cresce tem dificuldade de falar por medo de críticas ou acreditar que não deve expressar para não incomodar ou aborrecer as pessoas.

Há aqueles que ignoram os próprios sentimentos, procuram não dar atenção a eles e esquecer porque é muito difícil lidar com eles. Isso , infelizmente, é muito prejudicial e pode até tornar-se doença física.

Autoestima baixa também é um fator que prejudica na hora de pessoas se comunicar abertamente com o outro. Pode acreditar que não é importante, ou que o outro não irá entender, que não pode incomodar as pessoas com o seu sentimento, achar que é algo que não é importante quando no fundo sabe que é importante.

Outra hipótese é porque não aprendeu reconhecer seus próprios sentimentos desde criança. Não houve alguém que informasse quando estivesse sentindo raiva ou tristeza apenas  reprimiu os seus sentimentos de raiva, inveja ou tristeza. Sem explicar porque ou como fazer isso. E quando adulto tem esses sentimentos não consegue identificar o que é, quem dirá contar para alguém.

Raiva, tristeza, inveja são sentimentos que existem em todos, mas ele é criticado também por todos. Há pessoas que acreditam que não podem sentir raiva de ninguém, mas isso não é possível. Faz parte ter sentimentos negativos, pessoas que não conseguem lidar com isso muitas vezes não conseguem expressar esses sentimentos.

Há pessoas que podem ter essa dificuldade em um nível muito alto, a ponto de estar associado a algum transtorno mental. Em todas as possibilidades citadas, a psicoterapia pode ajudar. É possível conseguir expressar-se e melhorar a qualidade dos seus relacionamentos. Afinal, os relacionamentos que movimentam sua vida não é mesmo?

Seu sentimento tem valor. Acredite!

Cuide-se! Conheça-se! Descubra-se!

Esse material é informativo sem fins terapêuticos.

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Como funciona a psicoterapia?

Parece uma simples conversa, mas vai além disso.

A partir do momento que marca com um psicólogo no primeiro atendimento o paciente relata o motivo da procura do psicólogo. Em geral há uma grande expectativa a respeito da primeira sessão com o psicólogo. 

Conforme o paciente vai relatando o motivo da consulta o psicólogo escuta sem julgamentos e busca compreender o paciente. É feito uma orientação e acertado um contrato verbal.

Neste contrato é informado dia e horários das sessões, que ocorrem semanalmente em geral duram 50 minutos. Acertado também o valor dos atendimentos.

Nas sessões seguintes ocorre o processo de psicoterapia. O paciente fala sobre suas angústias, tristezas, ansiedade, experiências e o psicólogo ouve, interpreta, auxilia e orienta. Essa relação terapêutica ajuda o paciente a se conhecer, e olhar suas experiências de forma diferente.

Há diversas formas de um psicólogo trabalhar. Chamamos essas diferenças de abordagem. Abordagem usada pelo psicólogo está ligada a maneira que ele olha o paciente. Existem várias técnicas, estudos e teoria da compreensão do comportamento e mente humana e cada profissional escolhe uma delas para trabalhar.

Vou dar dois exemplos:

Abordagem psicanalítica: Fundada pelo tão conhecido Freud ( existem muitos outros Winnicott, Jung...)é uma abordagem que investiga  conteúdos inconscientes do paciente. 

Abordagem Cognitivo - Comportamental: envolve técnicas cognitivas e comportamentais para mudar pensamentos negativos e desajustados.

Na hora de escolher o profissional isso pode não ser tão relevante para você. O que importa é você se sentir confortável com o profissional. Caso não tenha uma experiência muito bacana, mude de profissional, mas não deixe de se cuidar.

Vale a pena tentar. 

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Não seja metade de ninguém

Atualmente o conceito da 'metade da laranja', 'tampa da minha panela' tem mudado, ainda bem. Gradualmente está se entendendo que todos somos uma unidade.

Quem não quer amar e ser amado? Nessa época (dia dos namorados) a vontade aumenta.

Essa é a melhor hora para olhar para si quando se está sozinho ( e quando está em um relacionamento também por que não?). Quanto maior sua confiança em si mesmo e quanto melhor sua autoestima estiver  haverá maiores condições de lidar com esse período de pressão para namorar.

Para estar com alguém de maneira saudável é importante estar bem consigo mesmo. Pessoas com autoestima baixa tem maior probabilidade de ter relacionamentos doentios.

Já comentei aqui sobre dependência emocional e amor patológico são exemplos de relações não saudáveis.

Portanto, cuide-se. Melhore sua autoestima ( dicas para melhorar a autoestima ).

Valorize-se. Não para alguém, para você mesmo. Quando a valorização pessoal ocorre, naturalmente as pessoas te valorizam. Pois sua postura muda naturalmente.

Quando estiver com alguém que te mereça, gostará dele porque ele te faz bem e certamente fará bem para ele, porque você terá boas energias para dar. Quando estamos bem com nós mesmos tudo se torna mais leve, acabamos sendo pessoas mais leves e mais apaixonantes.

A mudança ocorre de dentro para fora. Naturalmente vai se cuidando mais pois dentro de você tudo está florescendo.

Quando sua autoestima está boa você se sente completa por si mesmo, não que você não tenha falhas, ou defeitos, se a autoestima está boa você reconhece os defeitos e lida com eles de maneira saudável. 

A ideia de completude muitas vezes atrapalha, todo ser humano tem algo a ser desenvolvido, o tempo todo, todos nós temos defeitos e todos nós podemos melhorar sempre. Todos nós sentimos falta de algo, e uma outra pessoa não irá suprir essa falta apenas fazer você esquecer que ela existe. Nem sempre isso é bom.

 Esse conteúdo não tem fins terapêuticos.

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